quarta-feira, 18 de maio de 2011

Não faça assim...

Você me tem fácil demais
Mas não parece capaz
De cuidar do que possui

Você sorriu e me propôs
Que eu te deixasse em paz
Me disse vai, e eu não fui

Não faça assim
Não faça nada por mim
Não vá pensando que eu sou seu

Você me diz o que fazer
Mas não procura entender
Que eu faço só pra te agradar

Me diz até o que vestir
Com quem andar e aonde ir
Mas não me pede pra voltar

Como um beijo

E eu não imaginava o abismo negro que poderia haver entre duas almofadas rosadas em um sofá de veludo vermelho. É sério, chegou a ser assustador o meu mergulho naquele mundo escuro e sem emoção, la era tudo muito mecânico, as ruas eram todas polidas, não havia nenhuma rachadura na calçada e todas as pessoas eram a mesma coisa, camisa social, calça social, sapato social, um chapéu coco e uma expressão vazia no rosto.
Foi... como se diz... apavorante? não... não é bem isso, eu acho que era decepcionante... é pode ser. Era diferente de tudo que eu já tinha visto antes, alguns eram mais vermelhos e as pessoas mais calorosas, outros mais verdes e as pessoas mais receptivas,mas esse... esse foi... cinza, chato, vazio.