terça-feira, 10 de julho de 2012

Respostas

Eu queria entender o porque de fumar 3 cigarros numa manhã de segunda-feira O porque da inquietude da madrugada O porque dos sonhos conturbados O porque dos amores frustrados O porque da falha, da promessa quebrada, o porque da insegurança. O porque do medo O porque do anseio O porque da busca incessante por respostas. Respostas essas, que ninguém pode me dar. Nenhuma delas nunca é suficiente, afinal, Cada resposta levanta um novo porquê. Eu queria saber o porque daquele gosto na sua boca O porque do teu beijo deixar de ter o gosto habitual O porque dos dias de chuva, e porque os botões de flor se fecham. Mas que diabos! Eu queria era saber porque tanto porquê. Pra que tanto "pra que" Porque não arriscar? Porque não atirar no escuro Andar as cegas em direção ao desfiladeiro Porque se deixar parar Porque ter tanto medo das perguntas Pra que tanto pavor das respostas No fim, eu me pergunto: "Porquê? Porque questionar É tão mais fácil ir para baixo das cobertas Inventar uma falsa segurança para o medo de ser feliz Ignorar que o mundo ai fora é muito maior do que se pode entender E que tem muito "porque". E pra que? No fim, a melhor resposta continua sendo não fazer perguntas.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Vem pra ca, Senta do meu lado... Pega essa garrafa e toma um porre. Deixa o sol de fim de tarde bater no rosto, Sorrir do jeito que só se pode sorrir perto do melhor amigo, Deixa o conhecer esse seu lado. Lado esse que preciso ver, Avido pra conhecer o que passa na sua cabeça. Deixa eu sentir seu perfume no meu sangue, Deixa eu tocar sua mão e esquecer que o tempo passa Passa devagar, quase se arrastando. Passa, porque você está aqui, e eu realmente espero que você se sinta assim, Ou somente que sinta, meu irmão. Já que, o importante agora, é sentir.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sexta-Feira

Meus dedos no nó do laço A música sempre no mesmo compasso Meus cigarros no último maço Sua inocência, cruelmente erótica a apenas um passo

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Duas colheres já são mais que o suficiente

Em um copo não muito cheio

Junto com uma mistura não muito doce

Esperar umm instante, se não menos

E ai se tem a receita pro meu amor, pessimista e amargo."

- Ah, se fosse bem assim...