As reflexões e momentos de alguém que vive em um emaranhado de palavras soltas, sem sentidos e loucas.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Respostas
Eu queria entender o porque de fumar 3 cigarros numa manhã de segunda-feira
O porque da inquietude da madrugada
O porque dos sonhos conturbados
O porque dos amores frustrados
O porque da falha, da promessa quebrada, o porque da insegurança.
O porque do medo
O porque do anseio
O porque da busca incessante por respostas.
Respostas essas, que ninguém pode me dar.
Nenhuma delas nunca é suficiente, afinal,
Cada resposta levanta um novo porquê.
Eu queria saber o porque daquele gosto na sua boca
O porque do teu beijo deixar de ter o gosto habitual
O porque dos dias de chuva, e porque os botões de flor se fecham.
Mas que diabos!
Eu queria era saber porque tanto porquê.
Pra que tanto "pra que"
Porque não arriscar?
Porque não atirar no escuro
Andar as cegas em direção ao desfiladeiro
Porque se deixar parar
Porque ter tanto medo das perguntas
Pra que tanto pavor das respostas
No fim, eu me pergunto: "Porquê?
Porque questionar
É tão mais fácil ir para baixo das cobertas
Inventar uma falsa segurança para o medo de ser feliz
Ignorar que o mundo ai fora é muito maior do que se pode entender
E que tem muito "porque". E pra que?
No fim, a melhor resposta continua sendo não fazer perguntas.
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