terça-feira, 15 de novembro de 2011

E vou te desconversando, o copo de vodka só serve pra dar o charme (eu nem gosto tanto assim), um passinho pra frente, mais outro, mais outro e então - pam - aqui estou, dois palmos de distancia do teu nariz. Maçãs coradas, uma mão na parede, mais um passo - pam - o apoio se foi, já lhe puxo pela curva da tua cintura, só mais um centímetro e já estará feito.
10 minutos, 10 ideias diferentes, 10 movimentos arriscados num canto onde nem 2 cabe direito, quanto mais 10 dedos se mexendo euforicamente dentro da tua blusa, desnudando seu torço e lhe arrancando a inocência. E não passam nem 5 segundos até nossos corpos pensarem o mesmo, você é minha, meu brinquedo, e eu sou seu, faça o que quiser, eu não me importo desde que não pensemos, façamos, façamos como se não houvesse amanhã, problemas, pudores ou escrúpulos. Desgaste minha pele, arranhe minhas costas, morda meu pescoço, puxe meu cabelo e viva o auge do que nós dois fizemos, construímos.
Agora já é de manhã, tudo é muito grande. Me dê meu cinto, vista seu vestido e vá embora. E cuidado, não quero que a ponta dele fique presa ao meu zíper novamente. Por que sabe, você pode existir apenas na minha imaginação, ser apenas meu delírio de verão, um desejo muito profundo. Mas a última coisa que eu preciso é me apaixonar.

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