sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Marquesa de sade

Difícil é crer nestas palavras soltas.
Afinal, quem decide isso sou eu.
Eu que decido se o amor acabou ou se quero te ver no sábado.
Eu decido se você fica ou se vai se afogar na matinê.
Eu escolho se tu dorme ou se tu age.
Eu escolho se me satisfaz ou se volta pra casa de mãos abanando

Ah, é tão difícil, minha princesa.
Tão difícil ver teus sulcos e teu mel desperdiçados dessa forma.
É surreal na verdade acreditar que almeje outra coisa se não eu.

Ha! que grande piada.
Afinal, você está aqui o tempo todo, e eu posso fazer o que bem quiser com você.
Posso te destratar ao meu bel prazer do meu humor.
Alem de que, posso querer outras mãos a satisfazer meu caprichos tontos.
E mais tarde, quando me procure em busca de carinho, posso lhe dizer que estou muito cansado.
Afinal, você está aqui pra isso.

Jä chega, você não pode ficar assim.
Me respeite, eu não sou qualquer um.
Afinal, não te botei no mundo para você me tratar assim, vamos! de quatro!
Vou lhe arranhar a garganta, embaralhar as idéias, apertar o peito e furar seus olhos.
Vou lhe ver grasnar de dor por outra coisa que não minhas ações, assim, posso mandar-te embora sem me culpar.

Afinal, eu faço de ti, o que eu quiser.

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